terça-feira, fevereiro 21, 2012

JOSÉ RAFAEL

JOSÉ RAFAEL (1947-2010), poeta tomarense. Viveu ignorado e ignorado morreu numa manhã cálida de Novembro. Deixou um maço de poemas inéditos, em caligrafia espessa e desigual, de difícil leitura. As mais de trezentas folhas, sobrepujadas por uma placa de cartão que servia de capa, encontravam-se atadas por três voltas cruzadas de barbante. Sobre a capa de cartão estava escrito a marcador de tinta preta: CANCIONEIRO DE JOSÉ RAFAEL.

3 comentários:

Maria Amélia disse...

Tento imaginar uma manhã cálida de Novembro, e não consigo.

Manuel Nunes disse...

Os poetas conseguem! O que não significa que a Minha Amiga não seja poeta.

Maria Amélia disse...

Poeta, seguramente, não. Esses dons nascem com a gente. Agora também não há dúvida: se não pairasse por aí o espírito poético, nem poetas havia-- quem lhes daria atenção?