JOSÉ RAFAEL (1947-2010), poeta tomarense. Viveu ignorado e
ignorado morreu numa manhã cálida de Novembro. Deixou um maço de poemas inéditos, em caligrafia espessa e
desigual, de difícil leitura. As mais de trezentas folhas, sobrepujadas por uma
placa de cartão que servia de capa, encontravam-se atadas por três voltas
cruzadas de barbante. Sobre a capa de cartão estava escrito a
marcador de tinta preta: CANCIONEIRO DE JOSÉ RAFAEL.
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3 comentários:
Tento imaginar uma manhã cálida de Novembro, e não consigo.
Os poetas conseguem! O que não significa que a Minha Amiga não seja poeta.
Poeta, seguramente, não. Esses dons nascem com a gente. Agora também não há dúvida: se não pairasse por aí o espírito poético, nem poetas havia-- quem lhes daria atenção?
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