sábado, dezembro 22, 2012

Poema de NataL


De novo o alarde rútilo dos luzeiros de NataL, o colorido
das árvores, a música que alastra sobre o plasma
da noite. Estou do lado de cá da festa, na margem
do passeio, rente à sombra dos muros por onde crescem,
quando é tempo, os  braços meigos das buganvílias.
Vejo de fora, através das janelas, o recorte de lentas
figuras de cera. Transportam no bojo, como numa
mala, a inexequível persuasão da vida, o pano gasto
de alegrias reeditadas em cada época. Nada me move,
nada me comove. Peço-te, por isso, que não venhas
agora: para além do mais seria de mau gosto
e nada adiantaria ao nosso caso. Deixa que se extingam
as volutas da quadra e procura-me depois, pela manhã
de um tempo mais verdadeiro e mais humano.

 JOSÉ RAFAEL

quinta-feira, dezembro 20, 2012

YOGA

Sessões de yoga orientadas pela modelo germânica Jordan Carver. Acabei de me inscrever.

segunda-feira, dezembro 03, 2012

A ESFERA E AS ESTRELAS

Ilusões de Natal na baixa de Lisboa. É preciso que alguns pequenos pontos se iluminem para que a noite possa continuar a crescer.