FAYE DUNAWAY, no filme O Grande Mestre do Crime (1968).
domingo, março 31, 2019
sexta-feira, março 29, 2019
PINACOTECA
MÁRIO DIONÍSIO, [Unhais da Serra], óleo sobre tela, 43x48. Colecção Maria Letícia. Assinado com o pseudónimo J. Chaves, 1944.
quinta-feira, março 28, 2019
TRISTESSE BEAU VISAGE (Paul Éluard)
A jovem Cécile, narradora e protagonista, tinha uma "fórmula lapidar" que inspirava a sua vida. Era de Oscar Wilde: « O pecado é a única nota de cor viva que subsiste no mundo moderno.» Por sinal, tinha sido educada num colégio de freiras.
quarta-feira, março 27, 2019
terça-feira, março 26, 2019
PERCURSOS DA VIDA
Abro uma sebenta de há uns bons anos e encontro anotadas, com
a devida explicação, estas palavras: enfiteuse, reguengo, escambo, jugada,
ouvidor, almotaçaria, almotacé ou almotacel, finta, pragmática, tenência. Nos
percursos da vida, a satisfação de reconhecermos as nossas pegadas!
segunda-feira, março 25, 2019
A TERRA PROMETIDA
Rosa de Sharon, filha mais velha dos Joad, é uma das
personagens mais interessantes da epopeia desta família de Oklahoma em demanda de um futuro digno na Califórnia. Nela se deposita a esperança ingénua dos pobres na construção de
uma nova vida. A sua aspiração a uma casa (e com um frigorífico) onde pudesse
criar em boas condições o filho que em breve nasceria, é comparável à de
Horácio em A Lã e a Neve. Contava
para isso com Connie, o marido, que acabou por lhe fugir no fim da atribulada
viagem para a terra prometida. Rosa de Sharon não chegou a compreender, como
compreendeu o seu irmão Tom (e também, amargamente, o protagonista do romance
de Ferreira de Castro), a necessidade de se ultrapassar a acção individual, de
se juntarem os homens e as mulheres com vista a lutarem pela concretização dos
seus sonhos. O filho esperado nasceu morto e os seus úberes, prontos para criar
uma vida, deram alimento a um velho moribundo que já pouco tempo de vida podia
esperar. Que me lembre, não vi nada de igual em outro romance.
sábado, março 16, 2019
quarta-feira, março 06, 2019
PINACOTECA
EUGÈNE DELACROIX (1798-1863), A Barca de Dante ou Dante e Virgílio nos Infernos (1822), Museu do Louvre, Paris.
terça-feira, março 05, 2019
segunda-feira, março 04, 2019
UM VAGO ABORRECIMENTO DE EXISTIR
«Quanto a mim, não tenho aborrecimentos, não me falta dinheiro, não tenho patrão, nem mulher, nem filhos; existo, e pronto. E o aborrecimento com a existência é tão vago, tão metafísico, que tenho vergonha dele.»
--- Pensamento de Antoine Roquentin, investigador histórico fracassado, enquanto almoçava no Restaurante Bottanet com o Autodidacta, seu conhecido da Biblioteca de Bouville.
(No diário de uma terça-feira, depois de terça-feira gorda do ano de 1932.)
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