segunda-feira, fevereiro 25, 2019

domingo, fevereiro 24, 2019

PINACOTECA



JOAN PONÇ (Barcelona, 1927 - Saint-Paul de Vence, 1984), La mosca (1948), tinta da china e cor sobre cartão. Exposição temporária no Musée d´Art Moderne de Céret. Foto de 18 de Abril de 2018.


quinta-feira, fevereiro 21, 2019

O NOSSO CÔNSUL


Já não ia à Póvoa de Varzim desde o São Pedro do ano passado. Esta semana, sem tronos nem rusgas, lá me encontrei com o nosso cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi bom.
= Foto de 18-2-2019 =

quarta-feira, fevereiro 20, 2019

EXPOSIÇÕES

JOANA VASCONCELOS, I´m Your Mirror, Fundação Serralves. Abriu ontem. Tocou-me a peça "No te tengo, ni te olvido" (2017), urinóis de cerâmica e croché de algodão. Lembrei-me do urinol de Marcel Duchamp... e pensei na estranheza do título. Gostei de Braganza (2017), faiança Rafael Bordalo Pinheiro com renda em croché dos Açores. Nos jardins estão quatro peças, entre elas Solitário (2018), concebida basicamente a partir de jantes de automóveis. E que jantes!
= Serralves, fotos de 19-2-2019= 

sábado, fevereiro 16, 2019

RUY BELO: "A MARGEM DA ALEGRIA"

Dentro deste «imenso rio de versos», deparo com isto:

«Quando os homens ruminavam longamente a infância
e tinham à mercê adolescências muito prolongadas
fruíam com fervor o imenso favor da solidão
se os crepúsculos caíam numa luz lilás
que só vi uma vez em portalegre de uma janela da casa de josé régio»


quinta-feira, fevereiro 14, 2019

quarta-feira, fevereiro 13, 2019

NA BIBLIOTECA NACIONAL


Exposição sobre a obra de EDUARDO TEIXEIRA COELHO (Angra do Heroísmo, 1919 - Florença, 2005) no centenário do seu nascimento. Colaboração entre a Biblioteca Nacional de Portugal e o Clube Português de Banda Desenhada. A exposição percorre a carreira do artista antes e depois do seu adeus a Portugal, mostrando os seus principais trabalhos no campo da ilustração e no domínio da banda desenhada.


terça-feira, fevereiro 12, 2019

CORRENTES D´ESCRITAS 2019

Este ano, o festival CORRENTES D´ESCRITAS evoca os 50 anos da morte de JOSÉ RÉGIO. Dia 18 de Fevereiro pelas 18:30 no Cine-Teatro Garrett, debate moderado por Valter Hugo Mãe com a participação de Isabel Cadete Novais, Lauro António, Maria Bochichio e Ramiro Reis Pereira.

sexta-feira, fevereiro 08, 2019

PINACOTECA


JONATHAN RICHARDSON, O VELHO (1667-1745), Retrato de Horace Walpole (1735), Casa-Museu Medeiros e Almeida, Lisboa. Horace Walpole foi o fundador do género "romance gótico" com a sua obra The Castle of Otranto, publicada em 1764. Segundo diz Maria Leonor Machado de Sousa no E-Dicionário de Termos Literários, o termo «tem a ver com o cenário, um castelo ou outro edifício imponente que pudesse considerar-se medieval, de que "gótico" era sinónimo no século XVIII.» Por outro lado, era característica do género uma construção romanesca complicada, «com elementos como masmorras, portas falsas, (...) torres de aspecto ameaçador, onde se desenrolavam histórias violentas de sequestros, torturas, vinganças, como se imaginava que podiam ter acontecido na época bárbara que a Idade Média era considerada.»


terça-feira, fevereiro 05, 2019

O ELOGIO DO FLIRT

MARC CHAGALL, Sobre a cidade (1918), óleo sobre tela, Galeria Tretyakov, Moscovo


Se há passagem das Viagens que sempre amei é essa do Capítulo XLIV, a carta de Carlos a Joaninha datada de Évora-Monte, Maio de 1834. Ela supera em muito outras conhecidas passagens da obra, entre elas a que se tornou insuportável por tão usada que tem sido em jornais, blogues e demais lugares da Internet, quando não na boca de pregoeiros da justiça universal que nem sequer promovem a justiça naquilo a que podem chegar, e que se traduz pela interrogação: «Eu pergunto aos economistas (...) se já calcularam o número de indivíduos que é preciso condenar à miséria (...) para produzir um rico?»
Não chega à beleza da que se segue, quando Carlos explica à Menina dos Rouxinóis o seu relacionamento com as mulheres inglesas: «O tom perfeito da sociedade inglesa inventou uma palavra que não há nem pode haver noutras línguas enquanto a civilização não as apurar. To flirt é um verbo inocente que se conjuga ali entre os dois sexos, e não significa namorar — palavra grossa e absurda que eu detesto –  não significa “fazer a corte”; é mais do que estar amável, é menos do que galantear, não obriga a nada, não tem consequências, começa-se, acaba-se, interrompe-se, adia-se, continua-se ou descontinua-se à von­tade e sem comprometimento.»
É o elogio do flirt, descontando os perigos que ele encerra. Lembro-me sempre da beleza do flirt quando vejo os apaixonados voadores de Marc Chagall. Tanta leveza e seguro desprendimento nada tem a ver com a palavra namorar, grossa e absurda na poética e arriscada concepção de Carlos.


sábado, fevereiro 02, 2019

BF18


Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira / Celeiro da Patriarcal / 26 de Janeiro a 10 de 
Março de 2019
LEONOR FONSECA - [Mat.26, 17-29] À tarde estava ele sentado à mesa com os doze discípulos.