terça-feira, setembro 29, 2020

FOI BONITA A FESTA, PÁ


A CASA DA ACHADA FEZ 11 ANOS

FESTA NO SÁBADO E DOMINGO, 26 E 27 DE SETEMBRO

 

- Inauguração da nova exposição colectiva de pintura AS PASSADAS PROLONGADAS NOUTROS PASSOS.

 

- Leitura a várias vozes do Drama de Vincent Van Gogh, conferência proferida por Mário Dionísio, em 17 de Março de 1951, na Sociedade Nacional de Belas Artes.

 

- Leitura do conto de Mário Dionísio «Assobiando à vontade», por Inês Nogueira e Artur Pispalhas.

 

- Actuação do Coro da Achada e do Teatro Comunitário da Casa da Achada.

 

Houve ainda um bolo de velinhas, vinhos finos e acepipes variados.



quinta-feira, setembro 24, 2020

MEMÓRIAS DE FILMES - Barbarella e o Anjo

E aqui estou ante a memória vaga desta Barbarella (1968) que ROGER VADIM foi buscar à banda desenhada para desempenho erótico de JANE FONDA. Há cenas esquisitas de sexo, higiénicas e breves, mas ao que parece satisfatórias. A Barbarella deitou-se com o Anjo no seu ninho e gostou. E tudo isto no futuro, lá muito para diante, século quatrocentos ou qualquer coisa assim.Vi há uma data de anos e não voltei a pôr-lhe a vista em cima. Dizem-me que está no YouTube, qualquer dia vou lá. 

terça-feira, setembro 22, 2020

COBOIADAS

El Dorado (1967), de Howard Hawks, com os monstros sagrados John Wayne e Robert Mitchum, além desta destemida Michele Carey, rapariga de dedo rápido no gatilho e muita graça feminina. Vi numa destas noites na Fox Movies, abençoada noite.

sexta-feira, setembro 18, 2020

POEMA DO CORAÇÃO, SEM CADEADOS

Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração,
e também a Bondade,
e a Sinceridade,
e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração.
Então poderia dizer-vos:
«Meus amados irmãos,
falo-vos do coração»,
ou então:
«com o coração nas mãos».

Mas o meu coração é como o dos compêndios.
Tem duas válvulas (a tricúspida e a mitral)
e os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos).

(...)

--- O resto em ANTÓNIO GEDEÃO, Linhas de Força, 1967. 

= Foto de 17-9-2020 =


quarta-feira, setembro 16, 2020

PINACOTECA

ARPÁD SZENES (1887-1985), Retrato de Maria Helena Vieira da Silva sentada ao cavalete a pintar (1942). Têmpera sobre folha de jornal,  62 x 46 cm, Museu Colecção Berardo, Lisboa.
= Foto de 15-9-2020.

terça-feira, setembro 15, 2020

BIBLIOTECAS MUNICIPAIS

Horário COVID da Biblioteca de Belém: das 10:00 às 13:30. O vírus ataca da parte da tarde, é melhor não arriscar.
= Fotos de 15-9-2020.

domingo, setembro 13, 2020

IMAGENS DEVOTAS

Nossa Senhora do Cabo entre Santo António e São Marçal.
- Almada, Largo da Boca do Vento, foto tirada hoje.

GRANDE PLANO

BRIGITTE BARDOT no filme Desfolhando a Margarida (1956), quando tinha 22 anos de idade. Uma bela imagem para um domingo bonito. Assim se espera.

sábado, setembro 12, 2020

TRINTA DIAS TEM SETEMBRO...


... e há que aproveitá-los todos.
Porque a vida é mais do que os jornais da televisão, as candidaturas anunciadas, o forrobodó covídico com os seus números ameaçadores, etc., estive ontem com um grupo saudavelmente insensato de amigos a visitar a necrópole neolítica de Quinta do Anjo/Palmela. Além da foto por mim tirada, deixo este link absolutamente confiável sobre o monumento:
É irem lá, caros visitantes do blogue, a coisa situa-se em espaço aberto, não há perigo de contágio!

quinta-feira, setembro 10, 2020

RELEITURAS

A OBRA-PRIMA DE ALVES REDOL, romance escrito há sessenta anos. Quem foi, na vida real, Diogo Relvas, o lavrador «cruel e bondoso, tirano e, não obstante, tocado pela necessidade de justiça»? Com este perfil o definem na contracapa da edição da Europa-América. No prefácio escrito para a obra, Mário Dionísio prefere apresentá-lo como o agrário que trata com «severidade igual quem põe a sua ordem em perigo, sejam criados ou os próprios filhos.» E que reage – com o instinto próprio da sobrevivência – contra os que o ameaçam com as grandes desordens da época: a indústria, os caminhos-de-ferro e o liberalismo. Sim, Diogo Relvas existiu com outro nome em terras de lavoura da lezíria ribatejana. Redol  - neto de campino seu servidor – conhecia-o bem, dizendo no texto “Breve nota de culpa” que precede o romance: «Entre a fábula e a realidade, procurarei relatar o que foi passado à minha beira, não só o que soube e vi, mas também o que inventei  na interpretação imaginosa da história desse homem, meio Deus meio lavrador, cuja sombra ainda hoje se projecta na pausa absurda dos netos, que teimam em prolongá-lo.»  

quarta-feira, setembro 09, 2020

FEIRA DO LIVRO

Comprei ontem: Veneza, na versão de ANTERO DE QUENTAL. Não consta que o autor de Odes Modernas tenha alguma vez visitado a cidade dos Doges, mas sobre ela escreveu num trabalho de tradução dum texto de Thomas George Bonney a que juntou matéria da sua autoria. O artigo de Antero destinou-se à revista A Europa Pittoresca (vol. I, 1881), editada em Paris sob a direcção de Salomão Saragga, seu amigo dos tempos do “Cenáculo” e das Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, onde projectava apresentar a conferência, entretanto proibida, “Os Historiadores Críticos de Jesus”. No incipit do artigo, em que Antero são segue o texto inglês de Bonney, escreve-se o seguinte: «Veneza, apesar de decadente, é ainda bela – talvez a mais bela entre todas as cidades da Europa meridional. E, seguramente, entre todas elas, a mais pitoresca, a mais original e a mais plácida, daquela placidez nobre a que os italianos chamam soave austero.»
--- VENEZA, versão de ANTERO DE QUENTAL; organização, introdução e notas de Andrea Ragusa. 2ª edição, Lisboa, 2016.


segunda-feira, setembro 07, 2020

DIÁRIO DA FESTA

A vida vai torta
Jamais se endireita
O azar persegue
Esconde-se à espreita

Nunca dei um passo
Que fosse o correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo

--- Neste domingo, Xutos & Pontapés ao cair do pano.


domingo, setembro 06, 2020

DIÁRIO DA FESTA


COISAS QUE VI E OUVI HOJE:

«Querem-nos quietos, confinados e com temor» – Jerónimo de Sousa  a propósito da campanha de intoxicação que rodeou o arranque da Festa do Avante!.

«Ecologia sem luta de classes é jardinagem» – frase atribuída a Chico Mendes em inscrição de T-shirt.

«Estes gajos da JSD devem sofrer de uma disfunção sexual qualquer» – comentário de uma militante comunista sobre o cartaz colocado por aquela organização nas imediações da Festa: «ASSIM SÓ A COVID LEVARÁ AVANTE».

«O verdadeiro vírus é o capitalismo!» – cartaz do Partido Comunista da Grécia.

Episódio contado por Madeira Lopes na sessão de homenagem a Bernardo Santareno: o pai do dramaturgo arrancou em Fátima a azinheira sobre a qual se dizia ter aparecido Nossa Senhora; uma parte foi queimada no local, outra levada para Pernes, para uma fábrica de torneados de madeira, onde serviu de matéria-prima para o fabrico de piões. Um sacrilégio!

Homenagem a Fernanda Lapa.

Revisitação da exposição “A água e as levadas da Ilha da Madeira”. Segundo um relatório governamental de 1939, existiam duas situações extremas e opostas: proprietários de terra carecidos de água e proprietários de água que não possuíam terra, arrendando estes àqueles a água que possuíam por preços incomportáveis. As lutas pelo direito à água culminaram em 1962 no assassinato da jovem Sãozinha. São impressionantes as fotografias do funeral pela ampla participação do povo apesar do clima repressivo que se vivia.

Contas feitas, menos gente que nos anos anteriores.

sábado, setembro 05, 2020

DIÁRIO DA FESTA


A NOITE DE SEXTA-FEIRA esteve fraca (dizem que é habitual), pelo menos nos espectáculos onde os "assistentes de plateia" se faziam notar. Todo o pessoal sentado em cadeiras de plástico cumprindo a distância física recomendada. Só havia agitação nos acordes doidos da Carvalhesa. 
Nada de cerveja ou vinho a partir das 20 horas, só se se comesse qualquer coisa... No pavilhão do Porto, para beber um "fino" tive de mandar vir um jesuíta, assim já se equiparava a uma refeição com permissão de bebidas alcoólicas até às 23... Um pastel de bacalhau ou um rissol seria mais adequado, mas eu já tinha jantado e o jesuíta trouxe-o para casa dentro de um saco de papel improvisado de onde os camaradas retiraram um jogo de talheres...
Os mosquitos subiam insidiosamente das águas mansas do rio, sugavam-me o débil sangue como se fosse um néctar. Felizmente ia prevenido de Fenistil, alívio eficaz da comichão... 
Pelo meio de tudo isto, vi uma exposição que recomendo: "A água e as levadas da Ilha da Madeira". Aí ficam dois apontamentos:

quinta-feira, setembro 03, 2020

ENTÃO VAMOS LÁ À FESTA!

EP, ENTRADA PERMANENTE, comprada hoje no “Centro de Trabalho Vitória”, Avenida da Liberdade, Lisboa – aquele belo edifício modernista desenhado pelo arquitecto Cassiano Branco. Tanto falaram nos jornais, nas televisões e nas redes sociais que me obrigaram a ir lá este ano. Sempre quero ver como a coisa é.

quarta-feira, setembro 02, 2020

"ERA MANHÃ DE SETEMBRO"

Setembro rima com membro, há beijos e passarinhos a cantar, aviões e nuvens a passar - tudo isto e muito mais no poema de Carlos Drummond de Andrade. É só ir ver, não custa nada.
= Tomar, foto de 1-9-2020 =