quinta-feira, fevereiro 21, 2013

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Luís de FREITAS BRANCO | Tentações de São Frei Gil (1/3)


"À esquerda o imenso convento do Sítio ou de Jesus, logo o das Donas, depois o de S. Domingos, célebre pelo jazigo do nosso Fausto português – seja dito sem irreverência à memória de S. Frei Gil que, é verdade, veio a ser grande santo, mas que primeiro foi grande bruxo."
Viagens na Minha Terra, capitulo XXVII.

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

FOI O SENHOR QUE NÃO PEDIU FACTURA?

Francisco José Viegas, poeta e romancista, ex-secretário de estado da Cultura do governo de Vítor Gaspar: - a expressão adequada contra os mastins do fisco.
Ver em
Publicado hoje.

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

NA PONTE DA ASSECA

“Ora donde veio este nome da Asseca? Algures aqui perto deve de haver sítio, lugar ou coisa que o valha, com o nome de Meca; e daí talvez o admirável rifão português que ainda não foi bem examinado como devia ser, e que decerto encerra algum grande ditame de moral primitiva: «andou por Seca (Asseca?) e Meca e olivais de Santarém»  – Os tais olivais ficam logo adiante. É uma etimologia como qualquer outra.”         (Cap. IX das Viagens)
Garrett no seu melhor, mesmo quando brinca às etimologias com o "leitor benévolo". Vou indagar sobre a origem deste intrigante e "admirável rifão português", mas se alguém tiver alguma ideia, diga.

terça-feira, fevereiro 12, 2013

O CANTINHO DO HOOLIGAN (título copiado de Francisco José Viegas)

Proença, o indefectível. Acho que o sucesso lhe subiu à cabeça. A sua glória é fazer acabar as partidas com 9 jogadores: vermelhuscos, se possível; adversários do FCP, quando não dá para isso. É Carnaval, ninguém leva a mal - só voltarei a falar destas tretas de aqui a um ano.

domingo, fevereiro 10, 2013

Uma mulher é como uma guitarra
Não é qualquer que a abraça e faz vibrar.
Mas quem souber na forma como agarra,
Prende-lhe a alma nas mãos que sabe tocar.

Letra para fado de Álvaro Duarte Simões

sábado, fevereiro 09, 2013

VILA NOVA, concelho de Miranda do Corvo, a SENDIM de "A Criação do Mundo"

Busto de Miguel Torga (1907-1995)
Edifício da Junta de Freguesia, onde o médico-escritor tinha consultório
Casa onde residiu Miguel Torga. Inscrição na placa da parede: Aqui viveu Miguel Torga, 1934-1937. "E pude devotadamente levar durante alguns anos a saúde e a esperança a muitos lares" - A Criação do Mundo, vol. II, 3º dia. Vila Nova, 1-6-95.

(Fotografias tiradas hoje)

domingo, fevereiro 03, 2013

"ORGULHO E PRECONCEITO"

Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, romance que leio de novo na tradução de Maria Francisca Ferreira de Lima, edição da Europa-América (Janeiro de 2002).
Uma obra perfeita, com uma história estupenda e um insuperável desenho psicológico das personagens. Lamentavelmente, o texto está cheio de gralhas, o que não abona o trabalho da editora.

sábado, fevereiro 02, 2013

DISCURSO DO GUARDA DA ÚLTIMA FRONTEIRA CONTRA A TEIA DE ARANHA, CHAMADA XÂNTILA, DAS TREMENDAS E DESOLADAS REGIÕES DA LUA DE SOMBRA (fragmento)

Dinis Machado, imagem © rabiscos vieira 
(…) a minha obrigação é ver passaportes, avisar contra as regiões da lua de sombra e passar a guia para a Praia de Pensar Nisso, mas voltemos às estrelas, aquela ali é Dick Tracy, um polícia à paisana que conseguiu o exacto ponto de equilíbrio entre o dever e a solidariedade, ainda me lembro dele quando chegou aqui, disse que tinha deixado tudo em ordem lá atrás e perguntou se tudo corria bem nas outras estrelas, na estrela Mãe, na Bigodes Piaçaba, na de César, conversámos um pouco, tinha muita franqueza no olhar, passei-lhe a guia para a Praia de Pensar Nisso, partiu de chapéu na mão, depois temos a estrela Aurora, lúcida e louca, nasceu de uma máquina de escrever sem teclas, agora é nela manhã todos os dias, e a estrela Morango, ou estrela Wilson, ortodoxa e desorbitada, toca-se lá Stravinsky em inebriantes noites jardineiras, e outras estrelas e estrelinhas de constelações descentralizadas e iglantónicas, olhe agora para aquela galáxia, para a luz maravilhosa que irradia, os diferentes formatos e as várias intensidades, os entendidos sabem o nome de todas elas, eu conheço algumas, é a de Mozart, a de Rimbaud, a de Gorki, a de Van Gogh, de Bach, a de Eluard, a de Dostoiewski, a de Neruda, a de Goya, a de Cesário, aquela ali, muito intensa, é a de Beethoven, (…)
DINIS MACHADO, O que diz Molero, Lisboa, Círculo de Leitores, 1978, pp. 148 e 149.