Da próxima vez, não nos deitaremos
em leitos de penas nem cobriremos de sedas
o livor da indiferença.
A pele esperará pela outra pele,
a voz contará sempre com a outra voz.
Haverá ramos de árvores sobre
o beiral da casa, a chaminé transpirará
vagarosamente a excitação da noite,
e da praia virá, como um arrulho de ave,
o rumor incessante e renascente do mar.
Da próxima vez haverá poemas,
e no metal das palavras
conheceremos o perfil do amor.
Da próxima vez, se houver próxima vez.
em leitos de penas nem cobriremos de sedas
o livor da indiferença.
A pele esperará pela outra pele,
a voz contará sempre com a outra voz.
Haverá ramos de árvores sobre
o beiral da casa, a chaminé transpirará
vagarosamente a excitação da noite,
e da praia virá, como um arrulho de ave,
o rumor incessante e renascente do mar.
Da próxima vez haverá poemas,
e no metal das palavras
conheceremos o perfil do amor.
Da próxima vez, se houver próxima vez.
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