Copiado de www.perguntasparvas.blogs.sapo.pt
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Quando se pagavam os versos a peso de ouro por Augusto César, que sabe Deus se seria, ou não seria, era porque era um só Virgílio o que poetizava; mas hoje que se comutaram a poetas todas as sete pragas do Egipto, quem quereis vós que os farte, quanto mais que os enriqueça? --- D. Francisco Manuel de Melo, "Hospital das Letras".
2 comentários:
E quando os mercados já não quiserem alfaces??
Pois, pois. Quando o socrático governante disse há meses, do seu dourado exílio parisiense, que a dívida não era para se pagar mas para se ir pagando, os cobradores do fraque cá do burgo (os do governo e os da assembleia da república)replicaram enervadíssimos, dizendo do homem aquilo que Maomé não disse da entremeada de porco ou da respectiva bifana.
Afinal agora querem ir aos mercados, e o que é ir aos mercados senão contrair mais dívida, não para se pagar, mas para se ir pagando em sucessivas rondas financeiras?
---- Zeca Afonso para alegrar, aí em cima. Vampiragem, claro.
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