O que sentimos, não o que é sentido,
É o que temos. Claro, o inverno
estreita.
Como à sorte o acolhamos.
Haja inverno na terra, não na mente,
E, amor a amor, ou livro a livro,
amemos
Nossa lareira breve.
RICARDO REIS, Poesia, edição de Manuela Parreira da Silva, Lisboa, Assírio &
Alvim, 2000, p. 117.
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