Ricardo Reis, gravura incisa de ALMADA NEGREIROS no pórtico da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita.
Que os Deuses me concedam que,
despido
De afectos, tenha a fria liberdade
Dos píncaros sem nada.
Quem quer pouco, tem tudo; quem quer
nada
É livre; quem não tem, e não deseja,
Homem, é igual aos Deuses.
RICARDO REIS / 1-11-1930
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