Não quero,
Cloe, teu amor, que oprime
Porque me
exige amor. Quero ser livre.
A sperança é
um dever do sentimento.
RICARDO REIS, Ode 115, 1-11-1930.
Quando se pagavam os versos a peso de ouro por Augusto César, que sabe Deus se seria, ou não seria, era porque era um só Virgílio o que poetizava; mas hoje que se comutaram a poetas todas as sete pragas do Egipto, quem quereis vós que os farte, quanto mais que os enriqueça? --- D. Francisco Manuel de Melo, "Hospital das Letras".
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