Os roazes do Sado. Afinal não são tantos como pensava: um censo (chamemos-lhe assim) de 2018 contou apenas 31 indivíduos em movimentações no rio e na área marítima adjacente.
É curiosa a forma como os técnicos de conservação da natureza os identificam: pelos golpes que apresentam no bordo posterior da barbatana dorsal, uma espécie de impressão digital que nunca é igual em dois indivíduos.
Assim, conseguem dar-lhes nomes, sem margem de erro, como "Escuro", "Cavalito", "Serrote", "Mr. Hook", "Cocas", etc.
O cardápio da espécie é rico e variado, em certos itens de fazer crescer água na boca. Ora assentem lá: tainha-fataça, tainha-liça, solha, salmonete, linguado, robalo, goraz, safio ou congro, enguia, choco e polvo. Este, às vezes, faz das suas, enrolando os tentáculos à volta do nariz dos roazes, mas não se safa, eles têm técnicas para se libertarem do aperto.
Aprendi isto, hoje, em visita feita à exposição "Os roazes do Sado" na Casa da Baía de Setúbal (foto).
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