Este Verão
não vi A gaiola dourada, não vi O mordomo, acho que não vi ainda mais um
par de coisas dessas que ninguém perde e que todos gabam. Paciência, é o
problema de andar sempre a apanhar bonés, de não perceber muito bem o que está
a acontecer.
Desesperado,
ainda tentei, num cinema perto de mim, um filmezinho da Scarlett: Ghost world, Girl with a pearl earring
ou mesmo Match point – tudo o que
viesse à rede era peixe. Não consegui, as programações não estavam para aí
viradas.
Salvei-me,
já com o Outono à vista, com um filme do João Canijo: É o amor – uma história de mulheres da mítica e real Caxinas, uma
freguesia de Vila do Conde, ali mesmo à beira da Póvoa de Varzim.
Como dizia José
Régio:
Ia até Poça da Barca
Meu muito amado local,
(E quem diz Poça da Barca
Diz Caxinas, sua igual)
E parava a olhar de longe,
Estátuas de bronze a andar,
As belas gentes do mar…
“Romance de
Vila do Conde”, Fado
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