Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592), Esplanade des Quinconces, Bordéus
"Os Essais organizam-se em torno de um eu,
que lhes dá corpo e neles se revela, e, embora assumam de modo particular a
relação com essa figura que lhes é central, não se reconhecendo por isso em
nenhuma das formas literárias onde se assiste a idêntica valorização do sujeito
da escrita, situam-se na encruzilhada do memorialístico com o epistolar, diário
com a autobiografia, e abrem-se ainda à reflexão filosófica e à contemplação
meditativa."
“Il
n´est description pareille en difficulté de la description de soy-mesmes.”
(II,
6, 358c)
“Je ne me trouve pas où je me
cherche; et me trouve plus par rencontre que par l’ inquisition de mon jugement.”
(I, 10, 41-42c)
RIBEIRO, Cristina Almeida – “Literatura Francesa
Clássica”, Universidade Aberta, pp. 217-233.
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