Mas há
alguma dúvida de que este governo pudesse não conhecer os contratos swap negociados pelas empresas públicas?
A existência destes contratos – cujos resultados até poderiam ter sido
vantajosos, não se tivesse dado, devido à crise financeira, a queda das taxas
de juro –, nem precisaria de ser transmitida ao novo ministro das finanças por
Teixeira dos Santos, pois obrigação natural de qualquer governo é inteirar-se dos
instrumentos de gestão financeira das empresas públicas que tutela.
Se Gaspar, o
ogre, mais a sua secretária de estado – loira bonita e, sabe-se agora, também
mentirosa – não agiram, é porque sempre estiveram mais interessados em ir ao bolso dos reformados e
funcionários públicos do que em afrontar os interesses dos banqueiros que lhes
garantem as prebendas e asseguram o futuro.
Claro que,
dois anos depois, com os prejuízos a aumentarem, tinham que sacudir a água do
capote e fazer o papel de donzelas ofendidas.
A História,
essa velha senhora, falará deles como merecem.
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