segunda-feira, julho 01, 2013

À VOLTA DO MESMO

Mas há alguma dúvida de que este governo pudesse não conhecer os contratos swap negociados pelas empresas públicas? A existência destes contratos – cujos resultados até poderiam ter sido vantajosos, não se tivesse dado, devido à crise financeira, a queda das taxas de juro –, nem precisaria de ser transmitida ao novo ministro das finanças por Teixeira dos Santos, pois obrigação natural de qualquer governo é inteirar-se dos instrumentos de gestão financeira das empresas públicas que tutela.
Se Gaspar, o ogre, mais a sua secretária de estado – loira bonita e, sabe-se agora, também mentirosa –  não agiram, é porque sempre estiveram mais interessados em ir ao bolso dos reformados e funcionários públicos do que em afrontar os interesses dos banqueiros que lhes garantem as prebendas e asseguram o futuro.
Claro que, dois anos depois, com os prejuízos a aumentarem, tinham que sacudir a água do capote e fazer o papel de donzelas ofendidas.
A História, essa velha senhora, falará deles como merecem.
 

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