Revisito a
obra por boas razões. Segundo capítulo,
e reencontro D. Corina Peters, velha prima dos Dulmos, uma personagem
interessante: “Era literata, amadora de mistérios; gostava de proteger
inclinações romanescas. Os seus olhinhos doces falavam da floresta de Atala, tinha uma inocência picante,
cheia de cabelos brancos.” - É possível dizer melhor?
Corina, a elegíaca
Corina de Ovídio (Amores), cuja Arte de Amar tenho aí sobre a mesa. Isto
anda tudo ligado – lá dizia o poeta*.
* Eduardo Guerra Carneiro (1942-2004).
* Eduardo Guerra Carneiro (1942-2004).
2 comentários:
Camarada, pode desvendar o mistério deste fundo, sff?
O mistério das cousas, onde está ele? / Onde está ele que não aparece / Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? / (...) Porque o único sentido oculto das cousas / É elas não terem sentido oculto nenhum, (...)
--- ALBERTO CAEIRO, Poema XXXIX de "O Guardador de Rebanhos" ----
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