Romance
prometido a Cândido Rondon e dedicado à sua memória, é uma transposição
ficcional do trabalho desenvolvido pelo etnólogo de origem alemã Curt
Nimuendajú com vista à pacificação dos índios Parintintins.
Publicado em 1968, o livro elogia essa “epopeia de humanitarismo”, embora registe uma certa visão da sua inconsequência social e moral.
O ex-operário Jarbas, possuidor de consciência de classe, uma das personagens envolvidas nas operações conduzidas por Nimuendajú, interroga-se: “ Mas que benefícios terão eles [os índios] em ser civilizados agora? Talvez os índios não sejam mais felizes do que nós, pode ser, mas com certeza mais infelizes também não são.” Civilizá-los, sim – dizia –, mas quando houvesse farinha e feijão para todos, tanto no Brasil como no mundo inteiro, quando o homem tivesse ascendido a uma condição superior e “a civilização já estivesse também civilizada”.
Publicado em 1968, o livro elogia essa “epopeia de humanitarismo”, embora registe uma certa visão da sua inconsequência social e moral.
O ex-operário Jarbas, possuidor de consciência de classe, uma das personagens envolvidas nas operações conduzidas por Nimuendajú, interroga-se: “ Mas que benefícios terão eles [os índios] em ser civilizados agora? Talvez os índios não sejam mais felizes do que nós, pode ser, mas com certeza mais infelizes também não são.” Civilizá-los, sim – dizia –, mas quando houvesse farinha e feijão para todos, tanto no Brasil como no mundo inteiro, quando o homem tivesse ascendido a uma condição superior e “a civilização já estivesse também civilizada”.
(Releitura
para os Encontros Ferreira de Castro, 10 e 11 de Maio em Ossela e Macieira de
Cambra)
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