Ele (Eiji Okada): Em Hiroxima tu não viste nada... nada.
Ela (Emmanuelle Riva): Eu vi tudo… tudo.
Defendamos a memória da tragédia recordando Hiroxima meu amor (1959) de Alain Resnais e Marguerite Duras. Podemos não ter visto nada em Hiroxima, mas sabemos que o crime existiu. Uma forma de dizer que vimos tudo.
D.E.
2 comentários:
Que maravilha, D.E.! Descobri-te porque visitaste o meu espaço e deixaste um interessante comentário. Estou tão contente! Entro no teu blog e a primeira coisa que vejo é o teu último post sobre "Hiroshima, meu Amor", da Duras e do Resnais, pois é claro. Não podias adivinhar, mas ambos são referências incontornáveis da minha vida.
Até por estas pequenas grandes surpresas, continua a valer muito a pena estar-se vivo!
Um beijo.
Maria:
Sim, Resnais e Duras deram-nos um belo filme, muito para além da evocação de Hiroxima.
Um libelo contra a intolerância, a xenofobia e todos os cantos escuros da alma.
Obrigado pelo teu comentário.
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