Hoje, actuação do coro da Casa da Achada antes da sessão de lançamento do 2º volume de Passageiro Clandestino, diário de Mário Dionísio respeitante aos anos de 1959-1964 e 1966-1967. A edição vem acompanhada de um livro de notas (595 páginas) organizado por Eduarda Dionísio, preciosa ferramenta para o trabalho de investigadores e outros interessados no período histórico em apreço. Quem conhece textos do autor como A Paleta e o Mundo, a conferência Conflito e Unidade da Arte Contemporânea ou as "fichas" da Seara Nova, não deixará de se surpreender e emocionar pela dimensão eminentemente pessoal destes escritos, pela visão que eles comportam de si mesmo, das relações familiares, dos amigos, da sociedade e do funcionamento da escola pública (Mário Dionísio era professor). Lembrando o título da obra dum conhecido filósofo, apetece-nos exclamar: humano, demasiado humano!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário