sábado, dezembro 11, 2021

DIÁRIO DE OUTONO (15)

Hoje, actuação do coro da Casa da Achada antes da sessão de lançamento do 2º volume de Passageiro Clandestino, diário de Mário Dionísio respeitante aos anos de 1959-1964 e 1966-1967. A edição vem acompanhada de um livro de notas (595 páginas) organizado por Eduarda Dionísio, preciosa ferramenta para o trabalho de investigadores e outros interessados no período histórico em apreço. Quem conhece textos do autor como A Paleta e o Mundo, a conferência Conflito e Unidade da Arte Contemporânea ou as "fichas" da Seara Nova, não deixará de se surpreender e emocionar pela dimensão eminentemente pessoal destes escritos, pela visão que eles comportam de si mesmo, das relações familiares, dos amigos, da sociedade e do funcionamento da escola pública (Mário Dionísio era professor). Lembrando o título da obra dum conhecido filósofo, apetece-nos exclamar: humano, demasiado humano!  


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