Nesta data, abro o meu velhinho exemplar de Homem de Palavra(s) (em minha posse desde 1970, embora tenha um mais recente, edição da Assírio & Alvim) e leio na secção "Outono":
IN MEMORIAM
Todos os anos são anos de morte
Os anos morrem por partes dia a dia
O poeta pode ser fraco pode ser forte
por vezes vai dar uma volta e demora
A treze do mês de Outubro foram-se embora
Manuel Bandeira e Cristovam Pavia
Todas as mortes nos matam um pouco
seja a de um santo seja a de um louco
Na irmã morte viva a poesia:
Viva Bandeira viva Pavia
Dia de hoje, o ano é o de 1968.
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