Hoje, em casa, com os livros e em lances escrevinhadores. Notas Contemporâneas, de Eça, artigo "A Decadência do Riso", publicado em 8-2-1892 no suplemento literário de Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro:
«(...) esse irradicável desalento, tão bem simbolizado pelo velho Albert Dürer, na sua gravura da Melancolia, naquele formoso moço de asas potentes, que, em meio de um vasto laboratório onde se acumulam todos os instrumentos das ciências e das artes, deixa pender entre as mãos a cabeça coroada de louro, e fica inerte, considerando a inutilidade de tudo, enquanto um imenso morcego, por trás, se desdobra e tapa o disco do Sol.»
Isto a propósito de Rabelais que na saída da Idade Média apelava ao riso salutar e construtivo:
«Riez! Riez! Car le rire est le propre de l´homme!»
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