terça-feira, fevereiro 09, 2021

DIÁRIO ÍNTIMO

Uma amiga minha anda a estudar persa num curso da Faculdade de Letras de Lisboa. O persa pertence, tal como o sânscrito, ao grupo das línguas indo-europeias. Só que esta é uma língua morta e o persa é uma língua viva, falada no Irão, Afeganistão, Tajiquistão e por minorias do Uzbequistão, Turquia, Emiratos Árabes Unidos e Barém.  Está fascinada com a semelhança de certas palavras do português, inglês e alemão com a língua que agora estuda. Isso mesmo pude constatar ao conjugar-me  o presente do indicativo do verbo persa correspondente ao nosso verbo "estar".
Anoto no diário a aquisição deste conhecimento incomum, ilustrado com a pintura de Habib Allah (fins do século XVI-princípios do século XVII) sobre o poema A Conferência dos Pássaros, de Farid Ud-din Attar (século XII), uma procura, dentro da tradição sufi, da noção mística de Deus. 

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