quarta-feira, setembro 10, 2014

TRISTEZA

ALBRECHT DÜRER (1471-1528), Melancolia, gravura (1514)
 
“Uma irresistível e já automática associação de ideias faz-me sempre recordar a Melancolia de Dürer quando penso na obra de Eduardo Lourenço. Se o de António Nobre é o livro mais triste que alguma vez se escreveu em Portugal , faltava-nos quem sobre essa tristeza refletisse e meditasse. Veio Eduardo Lourenço e explicou-nos quem somos e porque o somos. Abriu-nos os olhos, mas a luz era demasiado forte. Por isso, tornámos a fechá-los.”
 
-- Blogue de JOSÉ SARAMAGO em 20/8/2009, publicado em O Caderno 2

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