quinta-feira, dezembro 10, 2009

A CONFISSÃO DE LÚCIO

Esta é a minha edição d’ A Confissão de Lúcio. Uma edição da Ática, tendo na capa o esplendoroso desenho de Almada Negreiros. Sabe bem voltar a esta narrativa, voltar à Confissão e aos poemas de Dispersão e Indícios de Ouro, saber que tudo faz parte do mesmo, e que é a vida do autor que se nos apresenta, reinventada, tanto na ficção como na lírica. A despersonalização de Mário de Sá-Carneiro foi sempre um falar de si, um permanente diálogo com o Outro que não sendo ele era ele próprio:

Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.

2 comentários:

Ricardo António Alves disse...

Feliz Natal, meu caro <:)}

Custódia C. disse...

Feliz Natal Manuel :)