Santiago Carbonell, título desconhecido
Por que
marés de algas chegas até mim
à flor da
praia? De que ilhas vens
por correntes
e ventos que não conheço?
Pressinto o cone
de sal do teu corpo,
o canto
brando dos poros riscando
de água o
lume da tarde.
Estendo a
mão para te apanhar
como a uma
concha estriada de luz
sobre a
areia húmida.
Mas já não
te encontro.
8/8/2014
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