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Quando se pagavam os versos a peso de ouro por Augusto César, que sabe Deus se seria, ou não seria, era porque era um só Virgílio o que poetizava; mas hoje que se comutaram a poetas todas as sete pragas do Egipto, quem quereis vós que os farte, quanto mais que os enriqueça? --- D. Francisco Manuel de Melo, "Hospital das Letras".
2 comentários:
Conjurado Manuel, aqui vai uma informação: defenestrar = ato de atirar algo ou alguém pela janela; em sentido figurado: eliminar alguém, demitir, marginalizar, excluir. Vem do italiano (de e fenestra) e do francês (défenestrer). É igual em catalão e em espanhol. O feriado é que vai ser defenestrado :)
Minha Amiga Conjurada,
A História está cheia de defenestrações, o que demonstra que quem semeia ventos colhe tempestades (que tirada tão fraca!). A mais célebre defenestração parece ter sido a de Praga, anno Domini 1618. O Miguel de Vasconcelos, que estava vendido a uma espécie de troika daquele tempo, foi defenestrado já morto, ou a caminho disso, depois de ter sido crivado de balas pelos conjurados. Cá se fazem, cá se pagam! :) :) :)
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