Desde domingo que ando com este livro. Um romance que tem por referência A Tempestade, peça teatral de William Shakespeare escrita em 1610 e 1611.
Felix Philips é um encenador bem sucedido e grande animador do Festival de Teatro de Makeshiveg. Quando se preparava para fazer uma encenação revolucionária de A Tempestade, é traído pelo seu mais próximo colaborador e despedido pela direcção do festival.
Decidido a vingar a traição, vai construindo em si a sua própria Tempestade... O tema da peça é, de resto, a vingança, havendo uma correspondência de entrechos entre a obra de Shakespeare e o romance de Margaret Atwood.
Diga-se, finalmente, que duas personagens da peça - Próspero (duque de Milão cujo poder foi usurpado, tendo sido desterrado para uma remota ilha) e Caliban (um habitante do lugar de desterro que é feito escravo por Próspero) - têm sido motivo de discussão e formulação de juízos no âmbito literário dos estudos coloniais e pós-coloniais. Próspero representaria o colonizador, Caliban o colonizado. Porém, sobre isto, está-se longe da unanimidade.
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