domingo, janeiro 17, 2021

CONFINAMENTO, DIAS 2 e 3

Grassa aí pelas redes sociais e em comentários da televisão uma estupefacção / indignação por se ver tanto trânsito nas ruas, tantas pessoas em mobilidade.

Claro que não é admissível o alarde de alguns, deixando-se fotografar em restaurantes ilegalmente abertos, porque o perigo, o grande perigo, vem justamente desses convívios de mesa e salão em que as defesas se reduzem ao mínimo. Bem dizia aquele clone do nosso rei Carlos de Bragança, subdirector da D.G.S. ou coisa que o valha, que o consumo social de bebidas alcoólicas potencia o risco.

Porém, vistas bem as coisas, como poderia este confinamento ser igual ao outro? Há gente a trabalhar, a frequentar escolas, a ir aos supermercados e a dar o seu passeiozito higiénico. Querem que as pessoas se aprisionem nas suas próprias casas e  venham para as janelas às 10 horas da noite bater palmas aos profissionais de saúde?

Por favor, tenham noção do perigo e cumpram o que está determinado, mas sair não é impeditivo de uma conduta responsável.

Eu saio todos os dias. Ficar em casa seria mais seguro? Certo que sim. Posso apanhar o vírus? Igualmente certo. Mas também o posso apanhar nas idas aos supermercados, no dia das eleições quando for votar ou sempre que estiver com a minha neta que vai todos os dias à escola. Sejamos responsáveis e não deixemos de fazer o que é essencial para a nossa saúde física e mental. Um dia isto vai passar e é provável que fiquemos entre os sobreviventes. Tenham alegria. Saúde é o que desejo.   

= Foto de 16-1-2021, passeio ribeirinho de Vila Franca de Xira a meio da tarde.