Cheguei à
estação de Davos-Dorf e subi para o Sanatório Berghof, cinco mil pés de altitude.
Até ao momento, apenas uma noite dormida no alto, a minha perplexidade é tão
grande como a de Hans Castorp. 80 páginas lidas de um total de 826. Lá
chegarei, espero, não será tão difícil como subir a montanha.
E lembrei-me
de Manuel Bandeira:
«– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o
[pulmão direito infiltrado.
[pulmão direito infiltrado.
– Então doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.»
2 comentários:
Belas lembranças…
Apesar de passagens notáveis, nomeadamente sobre o Tempo, é um romance que a partir de certa altura se desequilibra. Prefiro «Os Buddenbrook» ou o «Morte em Veneza».
Abraço
Na leitura, estou a progredir lentamente. Há mais mundos. Mas não estou a dar por perdido o tempo.
Obrigado pelo comentário
Abraço
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