sábado, fevereiro 22, 2020

LEITURAS


Cheguei à estação de Davos-Dorf e subi para o Sanatório Berghof, cinco mil pés de altitude. Até ao momento, apenas uma noite dormida no alto, a minha perplexidade é tão grande como a de Hans Castorp. 80 páginas lidas de um total de 826. Lá chegarei, espero, não será tão difícil como subir a montanha.  
E lembrei-me de Manuel Bandeira:
«– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o 
     [pulmão direito infiltrado.
– Então doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino

2 comentários:

R. disse...

Belas lembranças…
Apesar de passagens notáveis, nomeadamente sobre o Tempo, é um romance que a partir de certa altura se desequilibra. Prefiro «Os Buddenbrook» ou o «Morte em Veneza».
Abraço

Manuel Nunes disse...

Na leitura, estou a progredir lentamente. Há mais mundos. Mas não estou a dar por perdido o tempo.
Obrigado pelo comentário
Abraço