BORIS TASLITZKY, Le wagon des déportés, 1945, óleo sobre tela, 285 x188,5, Musée d´art et d´histoire de Saint-Denis. - Boris Taslitzky (Paris,1911-2005) esteve detido no campo de concentração de Buchenwald entre 6 de Agosto de 1944 e 11 de Abril de 1945, data da libertação dos detidos pelas tropas americanas.
quarta-feira, janeiro 31, 2018
quarta-feira, janeiro 24, 2018
terça-feira, janeiro 23, 2018
PORTUGAL SACRO-PROFANO
O lugar onde o coração se esconde
é onde o vento norte corta luas brancas no azul do mar
e o poeta solitário escolhe igreja pra casar (...)
--- RUY BELO, "Portugal Sacro-Profano / Vila do Conde", Homem de Palavra[s].
é onde o vento norte corta luas brancas no azul do mar
e o poeta solitário escolhe igreja pra casar (...)
--- RUY BELO, "Portugal Sacro-Profano / Vila do Conde", Homem de Palavra[s].
segunda-feira, janeiro 22, 2018
EPIFANIAS
Apareceu-me hoje, de repente, na Rua Dona Estefânia, num cartaz colado numa parede decrépita.
Dizem que o filme é fracote. Não sei, ainda não vi, mas gostei muito de a ver.
domingo, janeiro 21, 2018
sábado, janeiro 20, 2018
sexta-feira, janeiro 19, 2018
AINDA "O IDIOTA"
A propósito de O Idiota, de Fiódor Dostoievski, lembrei-me deste texto de João
Gaspar Simões publicado no nº 6, de 18 de Julho de 1927, da presença. À data, eram directores da
revista coimbrã José Régio, Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, empenhados que
estavam na introdução de novos conceitos de apreciação crítica na literatura
portuguesa. «Em Dostoievski tudo é vivo», diz Gaspar Simões a abrir, o que
remete de imediato para os manifestos da presença
“Literatura Viva” (nº 1, de 10 de Março de 1927) e “Literatura Livresca e
Literatura Viva” (nº 9, de 9 de Fevereiro de 1928). A valorização do elemento
humano na sua vertente psicológica veio a ser o modelo seguido pelos
romancistas da presença na criação das suas obras. João Gaspar Simões assinala
o interesse de se explorar o «sub-solo humano» das personagens, mostrando a sua
natureza contraditória e imprevisível, diferentemente do que era feito até
Dostoievski mesmo por grandes mestres do romance como Stendhal, Balzac, Dickens
e Flaubert. A concepção do homem uno e consequente, expresso através de personagens
que reagiam sempre da mesma maneira, sem uma contradição por onde se manifestasse
a sua complexidade e «natureza verdadeiramente humana», não seria mais possível depois de Dostoievski. Lendo O Idiota, encontramos essas personagens psicologicamente
estilhaçadas em Nastássia Fillíppovna, Aglaia Ivánovna, Rogójin e,
naturalmente, no protagonista, o príncipe Míchkin. Disse Nietzsche, segundo citação de Gaspar Simões, que o escritor russo foi o único que lhe ensinou alguma coisa em psicologia.
= Obra em discussão na Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal José Saramago, Feijó, Almada =
= Obra em discussão na Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal José Saramago, Feijó, Almada =
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