quarta-feira, novembro 29, 2017

FRAUTA MINHA, QUE TANGENDO

GADANHEIRO (1949), DE JÚLIO POMAR

Lança o brilho da sua lâmina
ao manto plúmbeo do céu.
Deus, escondido e indiferente,
dorme entre as nuvens roxas
da Eternidade.
A terra a quem a trabalha,
grita. E um anjo caído
vem acender línguas de fogo
no ouro da seara.

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