Nem sempre governou com acerto, incompatibilizou-se com vastos sectores sociais, teve contra si os representantes dos patrões e dos trabalhadores, e deixou por cumprir algumas importantes promessas eleitorais – mas não perdeu!
Como se explica isto?
Quanto a mim, por três ordens de razões:
PRIMEIRA: Apesar dos erros cometidos e da marca de classe das suas políticas, deixou passar uma imagem de quem estava a fazer o melhor que podia. Podem acusá-lo de tudo, mas não de ter sido um governante apagado e conformista. Demonstrou atitude, tomou medidas e tentou uma política reformista em diferentes áreas.
SEGUNDA: Beneficiou com a recessão económica internacional. Por um lado protegeu-o, ao dar-lhe uma justificação para o incumprimento dos objectivos económicos do seu programa; por outro, permitiu que surgisse ao eleitorado como a opção mais credível para continuar a enfrentar a crise: perante uma situação aflitiva, não se muda abruptamente de timoneiro.
TERCEIRA: Com as “campanhas negras” que lhe moveram – e que, como se viu, vieram de todos os lados, inclusive da presidência da república – acabou por despertar simpatias mesmo fora do seu eleitorado natural. Se houve quem desse crédito a tudo o que de mau sobre ele se disse, houve também quem achasse desproporcionados, improváveis e maliciosos os conteúdos das sucessivas acusações que lhe foram sendo feitas.
Deixou fugir a maioria absoluta. Vai ser obrigado a fazer compromissos, não se sabe muito bem como e com quem, e é de crista murcha que vai entrar no novo ciclo político. Porém, para quem, há poucas semanas, estava praticamente morto e enterrado, os resultados ora obtidos só podem saber a vitória.
Como se explica isto?
Quanto a mim, por três ordens de razões:
PRIMEIRA: Apesar dos erros cometidos e da marca de classe das suas políticas, deixou passar uma imagem de quem estava a fazer o melhor que podia. Podem acusá-lo de tudo, mas não de ter sido um governante apagado e conformista. Demonstrou atitude, tomou medidas e tentou uma política reformista em diferentes áreas.
SEGUNDA: Beneficiou com a recessão económica internacional. Por um lado protegeu-o, ao dar-lhe uma justificação para o incumprimento dos objectivos económicos do seu programa; por outro, permitiu que surgisse ao eleitorado como a opção mais credível para continuar a enfrentar a crise: perante uma situação aflitiva, não se muda abruptamente de timoneiro.
TERCEIRA: Com as “campanhas negras” que lhe moveram – e que, como se viu, vieram de todos os lados, inclusive da presidência da república – acabou por despertar simpatias mesmo fora do seu eleitorado natural. Se houve quem desse crédito a tudo o que de mau sobre ele se disse, houve também quem achasse desproporcionados, improváveis e maliciosos os conteúdos das sucessivas acusações que lhe foram sendo feitas.
Deixou fugir a maioria absoluta. Vai ser obrigado a fazer compromissos, não se sabe muito bem como e com quem, e é de crista murcha que vai entrar no novo ciclo político. Porém, para quem, há poucas semanas, estava praticamente morto e enterrado, os resultados ora obtidos só podem saber a vitória.
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