segunda-feira, março 04, 2019

UM VAGO ABORRECIMENTO DE EXISTIR

«Quanto a mim, não tenho aborrecimentos, não me falta dinheiro, não tenho patrão, nem mulher, nem filhos; existo, e pronto. E o aborrecimento com a existência é tão vago, tão metafísico, que tenho vergonha dele.»
--- Pensamento de Antoine Roquentin, investigador histórico fracassado, enquanto almoçava no Restaurante Bottanet com o Autodidacta, seu conhecido da Biblioteca de Bouville. 
(No diário de uma terça-feira, depois de terça-feira gorda do ano de 1932.)


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