Lendo o poema LXXVIII de Terceira Idade
Assim se fazem as cousas
Com as lousas
às costas sempre andámos e andamos
Só que tarde o sentimos
e então é que surpresos deciframos
mistérios de que antes rimos
MÁRIO DIONÍSIO
Quando se pagavam os versos a peso de ouro por Augusto César, que sabe Deus se seria, ou não seria, era porque era um só Virgílio o que poetizava; mas hoje que se comutaram a poetas todas as sete pragas do Egipto, quem quereis vós que os farte, quanto mais que os enriqueça? --- D. Francisco Manuel de Melo, "Hospital das Letras".
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