Abri as pernas
para dar luz ao sol.
O calor derretia-se nas minhas costas
e a sua luz
iluminava os meu joelhos.
As articulações, ao rodar,
transformaram-se em música
que se apaziguava com o passar do tempo.
Abri os braços
e dos seios nasceu a lua.
Então a tua língua
ergueu-se para a humanidade inteira.
--- LOURDES ESPÍNOLA, tradução de Albano Martins, As Núpcias Silenciosas.
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