Queria
conhecê-la, intimamente conhecê-la, como Ruy Belo queria conhecer a rapariga
estendida ao sol num relvado de Cambridge. Queria inclinar-me sobre o ângulo do
seu ombro e vê-la a ler estendida num relvado ao sol como a rapariga de Cambridge.
O meu reino pela rapariga que não é a rapariga de Cambridge. Queria conhecê-la,
mas isso, se calhar, talvez não seja possível. A rapariga que eu queria
conhecer, intimamente conhecer, não é fotografia de bilhete postal como a
rapariga de Cambridge que Ruy Belo queria conhecer mas nunca conheceu. A fotografia
de um bilhete postal não é igual à realidade e a realidade é às vezes mais
incompreensível que o sonho.
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