«Quando Philip, num jogo com Alice, escolhe a palavra "sonho", ela protesta que "só vale coisas que existam". Do outro lado do espelho, Alice lança esta displicente questão infantil ao seu pai adoptivo e temporário: o sonho é uma coisa que existe? O sonho americano, por exemplo, o sonho da paisagem americana, da sua mitologia, do seu cinema, o sonho de uma deriva feliz, de imagens verdadeiras, o sonho de uma família. São isso "coisas que existem"?»
--- Pedro Mexia, folha de sala. Em exibição no cinema Nimas.