Em “A arte do romance”, Milan Kundera define um conjunto de sessenta e sete palavras que são, por assim dizer, o léxico-base ou o léxico-problema dos seus romances. Entre elas a palavra «kitsch», associada muitas vezes, de forma redutora, a «arte de pacotilha», mas que, segundo Hermann Broch, é algo diferente de uma mera obra de mau gosto.
Presente em toda a sexta parte de “A insustentável leveza do ser”, o kitsch de Kundera desdobra-se em declarações tão interessantes como esta: “O kitsch é o ideal estético de todos os políticos, de todos os partidos e de todos os movimentos políticos”.
Há o kitsch totalitário, o familiar, o amoroso... Digo, por minha conta e risco, que um caso de kitsch amoroso é uma mulher convidar um homem para a cama e ele não aceitar. Não tem este meu juízo qualquer conteúdo valorativo, porque o kitsch não é bom nem mau, é simplesmente diferente. Ainda segundo Kundera, o kitsch é a ditadura do coração, e está tudo explicado.
Presente em toda a sexta parte de “A insustentável leveza do ser”, o kitsch de Kundera desdobra-se em declarações tão interessantes como esta: “O kitsch é o ideal estético de todos os políticos, de todos os partidos e de todos os movimentos políticos”.
Há o kitsch totalitário, o familiar, o amoroso... Digo, por minha conta e risco, que um caso de kitsch amoroso é uma mulher convidar um homem para a cama e ele não aceitar. Não tem este meu juízo qualquer conteúdo valorativo, porque o kitsch não é bom nem mau, é simplesmente diferente. Ainda segundo Kundera, o kitsch é a ditadura do coração, e está tudo explicado.
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