Eu sabia que acabaria por comprar um caderno português: bastaria pegar num deles, bastaria senti-lo nas minhas mãos e eu não resistiria. Não havia neles nada de luxuoso, nada que desse nas vistas. Não, aqueles cadernos eram muito simplesmente um artigo prático – resistente, despretensioso, útil, de maneira nenhuma o livro em branco que poderíamos escolher como prenda para um amigo.
(Paul Auster em “A Noite do Oráculo”)
(Paul Auster em “A Noite do Oráculo”)
Procurem-se os ditos cadernos numa pequena papelaria do Largo do Calhariz, em Lisboa, ao lado do elevador da Bica. À semelhança do que aconteceu com Sidney Orr, narrador e protagonista do romance de Paul Auster, eles poderão propiciar encontros felizes com a escrita.
1 comentário:
Ainda há dias comentava isso com a Maria Amélia. Na próxima visita a Lisboa, vou passar por lá e ... se bem me conheço, um caderno vou trazer!
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