Esta é a minha edição d’ A Confissão de Lúcio. Uma edição da Ática, tendo na capa o esplendoroso desenho de Almada Negreiros. Sabe bem voltar a esta narrativa, voltar à Confissão e aos poemas de Dispersão e Indícios de Ouro, saber que tudo faz parte do mesmo, e que é a vida do autor que se nos apresenta, reinventada, tanto na ficção como na lírica. A despersonalização de Mário de Sá-Carneiro foi sempre um falar de si, um permanente diálogo com o Outro que não sendo ele era ele próprio:
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
2 comentários:
Feliz Natal, meu caro <:)}
Feliz Natal Manuel :)
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