Natureza, feiticeira impiedosa, rival sempre vitoriosa, deixa-me! Pára de provocar os meus desejos e o meu orgulho! O estudo do belo é um duelo em que o artista grita de pavor antes de ser vencido.
Charles Baudelaire, O Spleen de Paris.
Quando se pagavam os versos a peso de ouro por Augusto César, que sabe Deus se seria, ou não seria, era porque era um só Virgílio o que poetizava; mas hoje que se comutaram a poetas todas as sete pragas do Egipto, quem quereis vós que os farte, quanto mais que os enriqueça? --- D. Francisco Manuel de Melo, "Hospital das Letras".
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