Bela tarde de sábado passada com o Fervor de Buenos Aires de braço dado com o grande poeta argentino. Deu para lembrar Bernardo Soares e as suas viagens "com a alma" (por oposição a viajar "com o corpo"): Que é viajar, e para que serve viajar? Qualquer poente é poente; não é mister ir vê-lo a Constantinopla. A sensação de libertação que nasce das viagens? Posso tê-la saindo de Lisboa até Benfica, e tê-la mais intensamente de quem vá de Lisboa à China, porque se a libertação não está em mim, não está, para mim, em parte alguma.
Leio em Borges: Las Calles de Buenos Aires / ya son mi entraña. Fico com a cidade dentro de mim. E penso: como ainda há gente que insiste em partir de férias!
Leio em Borges: Las Calles de Buenos Aires / ya son mi entraña. Fico com a cidade dentro de mim. E penso: como ainda há gente que insiste em partir de férias!
2 comentários:
Eu penso como o Júlio Dantas: Viajar, que horror! O melhor é ter viajado.
O Dantas, o de "A Ceia dos Cardeais",tão zurzido no tal panfleto futurista.
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