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terça-feira, fevereiro 24, 2015

XANADU DO AMOR (7)

Fragmento duma carta captado pela mente de Mandrake:
« Nunca me deste um sinal, nunca percebi o que querias de mim. Aprecio mais os gestos do que as palavras, um toque de mãos pode ser melhor que uma declaração de amor, o movimento do corpo é mais eloquente do que um discurso. E assim ficámos no meio termo do encantamento possível. Bem vistas as coisas, acho que pertencemos a mundos diferentes: nenhuma ponte, nenhum caminho, apenas o vento que vai de um para o outro...»

2 comentários:

  1. Até onde vai este Mandrake, na leitura da mente?

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  2. Até onde vai a nuvem? Até onde vai a brisa? Até onde vai o tempo?
    A mente é um pássaro de voos longínquos. Mandrake sou eu, mas não sei nada dele.

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