
No desfecho dum romantismo brasileiro povoado de índios e cânticos nacionalistas, Castro Alves foi o poeta dos escravos, da vergonha brasileira e da consciência abolicionista. Chamaram-lhe
condoreiro, de condor, ave soberba que sobreleva no seu voo os altos píncaros dos Andes.
É bom reler
O navio negreiro,
Vozes d´África e
A cachoeira de Paulo Afonso, do melhor que se escreveu, em oitocentos, na língua portuguesa. E do lado de lá do mar!
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