Em 2005, já lá vão 15 anos, escrevi um conto razoavelmente estrambótico em cuja acção entravam umas estudantes universitárias muito interessadas pela figura do Duque de Coimbra e pelo episódio histórico da batalha de Alfarrobeira. Feita a leitura da Chronica de El-Rey D. Affonso V, de Rui de Pina, foram as estudantes para o terreno à descoberta do local exacto onde se deu a batalha. Também eu lá fui, antes delas, tendo tomado como boa a ideia de que o dito local é o das actuais portagens da autoestrada em Alverca. O conto tem apontamentos de costumes modernos, apontamentos históricos, e até dá uma piscadela de olho ao género fantástico. Com uma revisão paciente, talvez se conseguisse fazer daquilo uma coisa medianamente decente. Enquanto não trato disso, deixo aí a foto da placa toponímica, tirada hoje durante uma fuga saudável do confinamento.
Quando se pagavam os versos a peso de ouro por Augusto César, que sabe Deus se seria, ou não seria, era porque era um só Virgílio o que poetizava; mas hoje que se comutaram a poetas todas as sete pragas do Egipto, quem quereis vós que os farte, quanto mais que os enriqueça? --- D. Francisco Manuel de Melo, "Hospital das Letras".
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domingo, abril 26, 2020
sábado, abril 25, 2020
COMEMORAÇÃO DO 25 DE ABRIL
Em Alhandra, «a toireira», como lhe chamou Garrett no Cap. I das Viagens. Na Praça 7 de Março (data alusiva ao nascimento, em 1843, do Dr. Sousa Martins), a comemoração possível do 25 de Abril. Máscaras e cravos, "Grândola, vila morena» e o hino da nação.