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quarta-feira, dezembro 19, 2018

LEITURAS DE NATAL

Quando por estes dias vos sentardes à mesa para o sempre desejado ágape, bebendo do bom e do melhor, lembrai-vos, amigos meus, destas palavras do poeta: « Como são grandes os espectáculos do vinho, iluminados pelo sol interior! Como é verdadeira e escaldante a segunda juventude que o homem dele extrai! Mas como são também temíveis as suas volúpias fulminantes e os seus enervantes encantamentos. (...) O vinho assemelha-se ao homem: nunca se saberá até que ponto se pode estimá-lo e desprezá-lo, amá-lo e odiá-lo, nem de quantas acções sublimes ou proezas monstruosas é capaz. Não sejamos portanto mais cruéis com ele do que somos connosco, e tratêmo-lo como igual.» Palavras que dificilmente serão compreendidas por quem não bebe vinho. Tenho 3 ou 4 amigos nessa deplorável condição. Que o Natal lhes sorria com água mineral ou refresco CocaCola (este, diz-se, até está associado ao barbudo da Lapónia). Para além do mais, 
«Aujourd´hui l´espace est splendide!
Sans mors, sans éperons, sans bride,
Partons à cheval sur le vin
Pour un ciel féerique et divin!»
(CHARLES BAUDELAIRE, Les Fleurs du Mal, CVIII "Le vin des amants")

domingo, dezembro 09, 2018

domingo, dezembro 02, 2018

EXPOSIÇÕES



Ontem, na Gulbenkian, e uma grande vontade de voltar a´Os Maias.