Quando se pagavam os versos a peso de ouro por Augusto César, que sabe Deus se seria, ou não seria, era porque era um só Virgílio o que poetizava; mas hoje que se comutaram a poetas todas as sete pragas do Egipto, quem quereis vós que os farte, quanto mais que os enriqueça? --- D. Francisco Manuel de Melo, "Hospital das Letras".
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domingo, dezembro 30, 2012
quinta-feira, dezembro 27, 2012
sábado, dezembro 22, 2012
Poema de NataL
De novo o
alarde rútilo dos luzeiros de NataL, o colorido
das árvores,
a música que alastra sobre o plasmada noite. Estou do lado de cá da festa, na margem
do passeio, rente à sombra dos muros por onde crescem,
quando é tempo, os braços meigos das buganvílias.
Vejo de fora, através das janelas, o recorte de lentas
figuras de cera. Transportam no bojo, como numa
mala, a inexequível persuasão da vida, o pano gasto
de alegrias reeditadas em cada época. Nada me move,
nada me comove. Peço-te, por isso, que não venhas
agora: para além do mais seria de mau gosto
e nada adiantaria ao nosso caso. Deixa que se extingam
as volutas da quadra e procura-me depois, pela manhã
de um tempo mais verdadeiro e mais humano.
quinta-feira, dezembro 20, 2012
segunda-feira, dezembro 03, 2012
A ESFERA E AS ESTRELAS
Ilusões de Natal na baixa de Lisboa. É preciso que alguns pequenos pontos se
iluminem para que a noite possa continuar a crescer.