Quando se pagavam os versos a peso de ouro por Augusto César, que sabe Deus se seria, ou não seria, era porque era um só Virgílio o que poetizava; mas hoje que se comutaram a poetas todas as sete pragas do Egipto, quem quereis vós que os farte, quanto mais que os enriqueça? --- D. Francisco Manuel de Melo, "Hospital das Letras".
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terça-feira, março 10, 2009
CRISTINA BRANCO canta JOSÉ AFONSO
Era um redondo vocábulo
Uma soma agreste
Revelavam-se ondas
Em maninhos dedos
Polpas seus cabelos
Resíduos de lar
Pelos degraus de Laura
A tinta caía
No móvel vazio
Congregando farpas
Chamando o telefone
Matando baratas
A fúria crescia
Clamando vingança
Nos degraus de Laura
No quarto das danças
Na rua os meninos
Brincavam e Laura
Na sala de espera
Inda o ar educa
Gosto imenso da Cristina Branco.
ResponderEliminarJá se acabaram os mails?...
Esta noite, pelo menos, não entrou
ResponderEliminarnenhum. Desculpe ter sido tão contundente, mas comecei a ficar assustado. Fechei os olhos por um momento e vi a minha caixa de correio literalmente inundada de repetitivas mensagens. Receei que não sobrasse nenhum espaço para a correspondência normal. Medo infundado: afinal foram só 21 mensagens que eliminei.
Vamos lá a ver se consigo aparecer.