quarta-feira, setembro 06, 2006

Há um ano – 6 de Setembro de 2005 – arrancava este blogue com um excerto do discurso filosófico de Xico Futa na Estória do ladrão e do papagaio do livro Luuanda (1964), de Luandino Vieira, português de nascimento, angolano de nacionalidade, escritor revolucionário, vítima da PIDE, dirigente cultural no pós-independência, cenobita de vocação tardia e recusador de prémios literários, um grande vulto da lusofonia, ou da lusofolia, se quisermos usar o vocábulo de Mia Couto.
Reincidimos hoje com a epígrafe de Luuanda, frase extraída de um conto popular de Angola:

Na nossa terra de Luanda passam coisas que envergonham…

Infelizmente, parece que ainda é assim.
D.E

2 comentários:

Manuel Nunes disse...

Obrigado pelos parabéns.
Estou inteiramente de acordo com a parte final do comentário.

Manuel Nunes disse...

Para o António Rosa:
Agradeço os parabéns. O tempo aqui é uma variável menor.